quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Crítica: Um Dia (2011)



Um dia - é o que temos da vida. Apenas um! Nosso corpo luta diariamente para sobreviver a uma séries de situações de risco simplesmente por um dia. É o que temos. O hoje é a nossa vida e o amanhã é a sorte. Esse filme não é meramente uma história de amor, não é unicamente uma metáfora para o que realmente importa, não é uma situação ilusória que traz aos nossos olhos questionamentos, na verdade é uma afirmação crucial na nossa existência - temos apenas o presente.O passado é um sonho bom e muitas vezes o pesadelo de algumas pessoas, o futuro é aquela ilusão, tudo o que desejamos para nós,já o presente é tratado como uma escada que sobe para o que será ou desce para o que já foi.

 Um dia é uma obra fantástica e o mais interessante é a forma como Lone Scherfig dirigiu. Tudo se passa muito rápido,como a correria da vida,detalhes e palavras vão sendo milimetricamente tecidos e se você perde um detalhe se perde no tempo, não há volta pra explicar o que aconteceu, as cenas vão fluindo e em questão de segundos nada é como antes. O fato do filme ser executado dessa forma só mostra o quão brilhante o roteiro foi.Das atuações não tenho o que falar, Anne Hathaway é sublime e Jim Sturgess cumpre bem seu papel.Um dia,repito, não é mais um história de amor, é o amor pela vida e pelo presente, é aquele certo passado que fica, é a superação, é a forma que encontramos pra viver...

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