quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Crítica: Oz: Mágico e Poderoso (2013)


Oz é um filme doce, com roteiro leve e acontecimentos rápidos. Uma produção sem muitas pretensões, em que determinado momento você se prende e em outro tem sono, mas tudo isso parece ser proposicional.Como qualquer filme da Disney ele quer passar uma mensagem e esta é sutil e bonita - Você pode não ter o poder pra fazer determinada coisa, mas sua força de vontade e determinação muda tudo. 

Oz era um charlatão condicionado, ele via o que vivia e mesmo tendo uma alma incrível não sabia, pois achava que o mundo era um lugar onde só os espertos sobreviviam.Com o passar dos dias (acho que passou dias) ele conhece pessoas e criaturas que mostram uma visão diferente da vida.Por que não usar seu maior defeito para algo bom? Por que não entender o que você realmente é, e tentar melhorar a si mesmo? São coisas assim que vão sendo reveladas no filme de uma forma infantil e ingênua e isso poucos percebem. A boneca de porcelana é a pureza, é a fé frágil das pessoas e ela se agarra a um ser "mal" com todo amor,só por um gesto de bondade.A bonequinha simplesmente confia e mesmo que se machuque novamente não tem medo de acreditar. Olhando bem, todos os mocinhos do filme são assim e isso é tocante. 
A bruxa que fica má devido a uma visão distorcida, a má que finge ser boa para enganar, tudo isso evidencia como somos manipulados por acontecimentos exteriores, que nem sempre são reais.No final você entende que o verdadeiro não é o perfeito e sim o imperfeito que se aceita e tenta ser melhor de si. Resumindo é um belo filme e se torna extraordinário por ser amável,inocente e inspirador.

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